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Assembléia Legislativa homenageia juíza de Tangará da Serra

A juíza da Primeira Vara Criminal da Comarca de Tangara da Serra, Wandinelma Santos, teria recebido Moção de Aplausos da Assembléia Legislativa, pelos seus relevantes serviços prestados em favor da comunidade carcerária local.

Justa homenagem para a meritíssima que vem desempenhando excelente serviço na questão da ressocialização dos detentos da cadeia pública de Tangará, não deixando de ver também a problemática que envolver os menores infratores.

VEJA MATÉRIA QUE O PORTAL TANGARÁ REPÓRTER PÚBLICOU RECENTEMENTE SOBRE O TRABALHO DA JUÍZA NESTE MUNICÍPIO.

Wandinelma pretende discutir com o Ministério Público do Trabalho uma forma de facilitar o estágio para adolescentes. Isto porque no modelo atual não é vantajoso ao empresário contratar um menor estágiário, especialmente com um histórico de antecedentes criminal, assumindo a responsabilidade de proporcionar-lhe perspectivas de futuro, com todos os encargos de um trabalhador comum.

Outra proposta discutida pela Juíza da 1ª Vara Criminal é a adoção de um novo modelo de abrigo para crianças abandonadas, em substituição à Criança da Criança ora existente no município.

A proposta, denominada “Casa Lar”, pretende reproduzir um ambiente familiar, com uma casa e família no modelo tradicional, com país e avós, onde cada grupo de três crianças receberia cuidados desse casal contratado, contando ainda com uma pessoa para fazer os serviços domésticos.

“O casal tem a responsabilidade de oferecer o que não pudemos fazer pelos nossos filhos: ser pais presente, cujo papel é apenas o de dar carinho, sem precisar trabalhar fora”, justifica a Dra. Wandinelma, para quem esse outro modelo é ultrapassado.

“Seremos referência. Vamos mostrar ao Estado, país e mundo a preocupação que temos com as nossas crianças”, completa. Por fim, preocupada com a situação dos reeducandos da cadeia pública do município, conclamou os vereadores a conhecerem de perto as instalações onde são acomodados os 127 presos (8 mulheres e 119 homens), enquanto a capacidade é para 47 vagas.

Sua preocupação é com os altos índices de reincidência criminal entre os reeducandos, que segundo estatísticas gira em torno de 86,5%, dando provas que o modelo prisional não funciona.

“Quero convidar os vereadores a abraçaram, cada qual, uma bandeira dessas, ajudando-nos a encontrar soluções”, convocou a magistrada.

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