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Inimigos ontem, aliados hoje; e o eleitor decidirá o amanhã


Vejam só como são as coisas na política. A crítica ácida trocada pelo elogio. A denúncia, pela homenagem. O oposicionismo, pelo coleguismo. O tapa, pelo afago. O confronto, pela permissividade. A disputa, pela aliança. Antigos inimigos ferrenhos de dias atrás, após 'acordos políticos', passam a ser amigos de longa data. É o que está acontecendo em Várzea Grande. E ao que tudo indica, ficará o dito pelo não dito.

Vergonhoso

É curioso, e muitas vezes vergonhoso, o que acontece nos bastidores da política às vésperas das eleições. Se um cuiabano ou várzea-grandense tivesse viajado meses atrás e ficado sem notícias da Terra de Rondon durante esse período não acreditaria no revés que as pré-candidaturas tomaram por aqui. Muitos que se viam favoritos na disputa, enfraqueceram e desistiram da disputa. Forças ocultas, como diziam antigamente, estão agindo por essas bandas.

Abandono

O primeiro a deixar a disputa foi Sérgio Ricardo, pré-candidato a Prefeito de Cuiabá. As pressões dentro do partido foram grandes. Em seguida, catapultaram a candidatura de Walter Rabello, que perdeu o programa na televisão e, para piorar a situação, ainda teve o mandato cassado. Agora, a pré-candidata Iraci França abriu mão para apoiar Rabello na tentativa de consolidar o nome do deputado do PP na disputa.

Novela

Em Várzea Grande, a situação está cada vez mais favorável à 'familiocracia' dos Campos. A novela começou com a saída de Júlio Campos do Tribunal de Contas. Esquentou com a briga fervorosa entre Maksuês e Júlio. Mesmo que essa briga tenha sido encampada apenas por Maksuês, que tagarelava aos ventos, enquanto Júlio articulava nos bastidores.

Fim

Novo capítulo, fresquinho, foi a desistência de Maksuês. O mais surpreendente foi o resultado dessa desistência. Maksuês, que degladiava virtualmente com Júlio Campos, aliou-se ao 'inimigo'. Para completar, ainda indicou a própria esposa para formar a chapa no cargo de candidata a vice-prefeita. E agora [Julio] José [de Campos]?

Eleitor

Os tais acordos políticos levam em consideração as vontades e ambições pessoais de dirigentes das siglas. São planos arquitetados visando o poder a curto, médio e longo prazos. Metas traçadas para eleições ainda distantes, onde a 'alma do político' passa a ter dono desde já. O eleitor? Parece ter pouca importância nesses meandros politiqueiros. Mas caberá ao eleitor responder, na urna, se concorda ou não com as decisões dos líderes partidários. FONTE: TVCA.

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