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Política é um negócio como outro qualquer

De Paixão Barbosa no blog do jornal A TARDE, da Bahia:

Depois da definição do PTB em favor da candidatura do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, [ao governo do Estado], resta saber qual será a posição adotada pelo PSC, legenda que tem sido assediada fortemente pelo governo estadual, mas que ocupa cargos na Prefeitura de Salvador, que é do PMDB [de Gedel].

A cúpula estadual do PSC reuniu-se, na semana passada, com a direção nacional, mas nada anunciou até agora.

Partido dirigido no Estado pelo ex-deputado Eliel Santana, o PSC tem uma exigência para aderir: que o filho do presidente estadual, Heber Santana, que é suplente de vereador na Câmara Municipal de Salvador, assuma a cadeira do titular Erivelton Santana.

Este pode abrir a vaga, desde que seja com a sua assunção à Câmara Federal, uma vez que é o primeiro suplente de deputado federal da coligação PDT-PSC, feita em 2006.

E é justamente isto que está pegando para esta nova troca de posições, uma vez que não está muito fácil conseguir a cadeira para Erivelton.

A saída seria tirar um deputado federal do PDT, mas isto revelou-se desastroso, uma vez que Severiano Alves recusou-se a assumir a Secretaria de Ciência e Tecnologia e o governo achou um pouco demais colocar no cargo um dos dois outros pedetistas, Marcos Medrado ou Sérgio Brito.

O PDT aderiu, mas seus deputados não. Sem a moeda de troca, o PSC ainda está indefinido.
Vocês notaram que, em nenhum momento das linhas acima há alguma referência a compatibilidade política ou ideológica, ou a compromissos sociais ou princípios? É porque nada disto entra neste jogo.

A regra é, pura e simplesmente, aderir a quem dá mais, em cargos administrativos ou políticos. E por aqui ficamos.

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