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Quando mais subjugado, melhor

Imagem: Blog do Genaro

Criança à procura de comida em um lixão


Será que a sociedade está preparada para o convívio com pessoas excluídas social e educacionalmente? O preconceito é maior ou menor do que se apresenta com relação às chamadas minorias?


São perguntas para as quais não há respostas acabadas, prontas. Sabe-se que existe um número considerável de pessoas que, em decorrência da marginalização sofrida ao longo dos anos, provocada pela exclusão social, acabam se tornando reféns, também, da falta de oportunidade e de aceitação educacional, longe das salas de aula e submersas na mais profunda ignorância, presas em um mundo distante de todo e qualquer processo de sociabilização.


Embora a Constituição Federal fundamente a cidadania e a dignidade da pessoa humana em seu artigo 1º, parágrafos I e II, no que diz respeito à promoção do bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor e idade, o mundo real difere do que se apregoa pela lei.


Negros, índios, jovens e adultos, apenados, drogados, prostitutas e outras minorias são vítimas dessa não-implementação e não-efetivação da própria Constituição brasileira, provocando um grande caos educacional e social no país e direcionando essas pessoas à mais completa exclusão. Os últimos indicadores sociais apontam para um percentual elevado de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza: 45%.


Fora os que estão na faixa de pobreza e os que beiram o caos. Em outras palavras, faltam investimentos que mudem essa realidade. Não se admite que um Estado rico invista tão pouco em educação. O senador Cristóvão Buarque (PDT) é quem está certo. Diz que somente a educação tem como mudar essa realidade. Ora, se está na Constituição, o que falta para que as ações sejam encetadas em sua totalidade?


A resposta é bem simples e basta ver os programas sociais praticados no Brasil: Bolsa disso, Bolsa daquilo. São paliativos que proporcionam uma continuidade do caos social. É melhor para o governo manter o assistencialismo a mudar radicalmente de atitude. Também assegura seus seguidores.


Sim, pois a pessoa que é beneficiada com esses programas acaba se tornando refém e, consequentemente, não tem acesso à educação de qualidade. Assim sendo, seguimos na máxima que afirma: “O povo, para o governo, quanto mais subjugado, melhor.” É certo que houve avanço do ensino superior, mas o problema está na base. Índices de avaliação educacional mostram que o Brasil ainda engatinha. Resta saber até quando. PALAVRAS DESTE PEDAGOGO

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1 Comentários

  1. Bom dia Dorjival!!!

    Estava lendo sua matéria "Quanto mais subjugado melhor", vc está certíssimo a tudo que disse, porém discordo em parte de programas sociais. Sou contra o assistencialismo do governo, pois apenas dá o peixe em vezes de ensinar a pescar.

    Mas sou a favor quando a criança estiver em idade escolar, auxiliando a criança e/ou adolescente a sair da rua, estimulando a estudar para ter no futuro um oportunidade de vida melhor, os pais também tendo uma pequena renda irá cobrar dos filhos a presença na escola. Pois sabemos só recebe quem tem filhos com notas boas e frequencia regular. Isto tira da "marginalidade" muitas crianças e jovens que poderiam ser um "problemas social" mais tarde. E o preço será bem maior do que o investimento que se faz para seu estudo.

    Partindo do principio que a EDUCAÇÃO é que faz a diferença, qualquer programa que dê oportunidade de conhecimento será uma bem vindo. Um individuo que tenha consciência dos valores morais e éticos, tenha sabedoria, além de conhecimentos, mesmo que não seja "rico", terá sua vida estabilizada, de acordo com suas convicções pessoais.

    Portanto, programas que visão o conhecimento, pode ser qualquer um, como: Cursos tecnicos, de níveis secundários, superiores, pós-graduação, mestrados... todos contribuem de maneira significativa para a comunidade a qual esta inserido.

    Isto tem um nome na área de RH - PROGRAMA DO GANHA-GANHA... eu ganho, o governo ganha e a sociedade ganha. Todos sem excessão vencendo barreiras e crescendo intelectualmente, emocionalmente e economicamente. Ou melhor PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE SOCIAL.

    Matéria divulgada no meu blog, que alias tinha visto no BOM DIA BRASIL - Jornal da Globo:

    http://claudiafanaiadorst.blogspot.com/2009/08/alexandre-garcia-fala-sobre-presenca-de.html

    Abraços,

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