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"Olá Professor Dorjival,

Estou te encaminhando um artigo pra você publicar em seu blog e no Jornal da Cultura.
Bom feriadão.

Professora Morgana Fregadolli
Tangará da Serra -MT"

Por Morgana Fregadolli

Uma peça teatral para criança não precisa ser só musical, ou considerada bobinha, inocente. É essencial parar de tratar as crianças como seres inferiores e oferecer a elas textos adequados que possibilitem entendimento e envolvimento por parte delas em questões múltiplas, de âmbito sócio-cultural, onde elas consigam expressar interesse pela busca do novo, de informações, capacitando-os à prática para o dia-a-dia.Teatro infantil sempre acaba com uma lição de moral, certo? Errado!

Texto infantil precisa ter um teor didático, explicativo, correto? nem tanto!

Textos, fábulas, lendas, contos de fadas, retratam situações com as quais a criança deve se identificar livremente.

Ao encerrar uma peça com uma moral explícita, você pode estar impedindo o público de retirar outras lições, outras soluções - "cada caso é um caso" - "cada cabeça uma sentença".

Para cada momento da vida de uma criança, ela pode vivenciar na mesma história situações diferentes e essa possibilidade é que torna uma história atraente, e que faz com que a criança queira ouvir várias vezes o mesmo conto.

A linguagem deve ser fácil, acessível, compreensível, mas isso não quer dizer que se deva simplesmente encher a peça de bordões, gírias e piadas conhecidas.

Pode-se usar algumas palavras diferentes, novas (seguidas de explicação no próprio desenrolar do texto), enriquecendo a narrativa observando-se assim a “busca de informações”.

Não é preciso explicar tudo ao pé da letra pois crianças são capazes de entender as metáforas, as sugestões, os símbolos, e é disso que é feita a Arte.

Há histórias que ajudam as crianças a se identificarem com o que estão vendo à sua própria maneira, e permitem que elas elaborem seu próprio mundo e seus próprios problemas.

Enfim, como em qualquer produção para criança, é preciso respeitar a inteligência delas, ser amigável, natural e verdadeiro e tentar passar-lhes sempre da melhor maneira algo que se queira ensinar.

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