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Empresas "dividiram" venda das máquinas ao Estado; adjuntos irão depor na Polícia

Por CLÁUDIO MORAES

As investigações da Delegacia Fazendária sobre a denúncia de superfaturamento na aquisição dos maquinários pelo Governo do Estado, terão início com depoimento do secretário adjunto de Transportes, Alexandre Côrrea de Melo e do superintendente de Manutenção e Operação de Rodovias, Valter Antônio Sampaio. Eles aguardam a chegada do secretário de Infraestrutura do Estado, Vilceu Marchetti - foto -, que está em viagem de férias aos Estados Unidos, para definirem se continuam ou não nos cargos.

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, Alexandre e Valter foram os responsáveis em 2009 por dois pregões referentes à aquisição das máquinas que teriam sido fraudados e serão investigados. Apesar da gravidade da denúncia, a assessoria da Secretaria de Infraestrutura informou que os servidores só serão afastados caso as fraudes sejam confirmados no inquérito.

Além dos servidores, a delegada irá ouvir os responsáveis pelas empresas que venceram as licitações. Ao todo, o fornecimento de máquinas para municípios foram divididos em 10 lotes, cada um vencido por uma empresa.

Ou seja, ao invés de uma disputa de preços, as empresas teriam um “acordo” para divisão dos lotes. As empresas vencedoras das licitações foram: Auto Sueco, Cuiabá Diesel, M Diesel, Extra Caminhões, Ivecco Latim América, Librelato Implementos Agrícolas, Dimaq Máquinas, Cotril Máquinas e Equipamentos, Tork Sul e Tecnoeste.

Através do esquema de corrupção, os cofres públicos do Estado teriam sido lesados em R$ 26 milhões. Por exemplo, as máquinas foram pagas a vista, mas as empresas embutiram juros de 1,95% ao mês nos pagamentos recebidos.

Existem suspeitas de que empresários teriam pago propinas para servidores públicos durante o processo licitatória e entrega das máquinas. Ao todo, foram 750 máquinas, entre caminhões, patrols, escavadeiras, para as 141 cidades de Mato Grosso.

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