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O poder da mídia digital nas eleições 2010

Quando se fala em influência da mídia digital (sites, blogs e Twitter) nas eleições, logo vem à lembrança a figura de Barack Obama, democrata que investiu nas novas mídias e conseguiu se tornar presidente dos Estados Unidos.

Há menos de um mês, o estrategista digital Graham-Felsen, responsável por coordenar a campanha de Obama nas mídias digitais, esteve no Brasil e concedeu diversas entrevistas aos órgãos nacionais de imprensa, sempre enfatizando a importância de o candidato ter em seu favor uma equipe de blogueiros/tuiteiros.

Sobre a campanha de Obama, Graham-Felsen disse que coordenava uma equipe de 85 blogueiros e tuiteiros, espalhados por todo o país, com ênfase nos estados onde a disputa era mais acirrada.

Abaixo, um resumo das principais afirmações/conclusões de Graham-Felsen:

- A televisão perderá, em breve, espaço para a Internet. Para fazer um programa de tevê há um custo muito alto, além de levar muito tempo. Ao contrário da Internet, onde a interatividade é bem mais instantânea e barata.

- A internet foi decisiva para o sucesso de Obama. Nós arrecadamos US$ 500 milhões em doações e difundimos maciçamente a idéia de que uma pessoa comum também poderia ser presidente dos Estados Unidos.

- No Brasil, apesar de apenas 25% da população ter acesso à Internet, este número pode fazer a diferença, sobretudo se as mídias digitais forem vinculadas aos celulares, pois são 170 milhões de aparelhos nas ruas.

- Mesmo após a campanha, o presidente Obama continua usando as mídias digitais em seu favor.

- Na relação entre candidato e mídia digital, o que deve ser focado é a interação.

Cabe ao candidato mostrar ao eleitor que ele é um agente que tem opiniões e críticas que devem ser ouvidas e debatidas. O eleitor não gosta de se sentir usado, ele quer participar.

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