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Publicidade em jornal cresce no país

Deu na Folha de S. Paulo

Gastos de anunciantes devem ter expansão de 11,6% neste ano, ante alta de 1% em 2009, aponta estudo

Segundo as projeções da ZenithOptimedia, maior crescimento de receita publicitária, em termos percentuais, será na internet

De Mariana Barbosa:

A receita publicitária dos jornais no Brasil deve crescer 11,6% neste ano, segundo previsões da consultoria ZenithOptimedia, empresa do grupo de mídia Publicis. Os gastos com publicidade em jornal devem chegar a US$ 2 bilhões, ante US$ 1,8 bilhão em 2009.

A previsão de crescimento da publicidade nos jornais se dá em linha com a projeção de aumento dos gastos com publicidade em geral. No total, os anunciantes no Brasil devem investir US$ 13,1 bilhões neste ano -crescimento de 11,8% em relação a 2009, quando foram gastos US$ 11,7 bilhões em publicidade.

As emissoras de televisão, abertas e fechadas, também devem registrar crescimento da ordem de 11,6% no ano. Mas o maior crescimento em termos percentuais acontecerá na internet, que deve crescer 29,2%.

Apesar do crescimento vigoroso em receita publicitária, sobretudo no período de 2004 a 2008, quando foram registradas taxas acima de 40%, a internet recebeu no ano passado apenas 4,3% da verba publicitária total (US$ 502 milhões). O número não inclui os links patrocinados.

No mundo, segundo o estudo, a internet passou o mercado de revistas em receita publicitária em 2009, transformando-se na terceira maior mídia, atrás de televisão e jornais.
No Brasil, as revistas ainda seguirão na frente da internet pelo menos até 2012. As revistas receberam 8,5% da verba publicitária (US$ 991 milhões) no ano passado.

Pelas projeções da consultoria para o Brasil, a internet deve ultrapassar as emissoras de rádio já neste ano, consolidando-se como a quarta maior mídia (atrás de TV, jornais e revistas).

Os dois segmentos praticamente empataram no ano passado, quando as rádios receberam US$ 514 milhões da verba publicitária. Para este ano, porém, a verba para internet deve saltar para US$ 649 milhões, enquanto a das rádios deverá aumentar apenas 3,3%, para US$ 558 milhões. NOBLAT

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