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Em MT, PTB lançará só chapa de deputados

Serys Slhessarenko: descartada 

Faltando cinco dias para a data-limite de realização das convenções partidárias, o PTB decidiu descartar a candidatura ao Senado da ex-senadora Serys Slhessarenko (PTB). Depois de muito barulho, a legenda optou por lançar apenas uma chapa de candidatos a deputados estaduais. 

Serys começou a perde apoio interno depois que o grupo de oposição liderado pelo senador Pedro Taques (PDT) assumiu, em definitivo, o apoio à reeleição do senador Jayme Campos (DEM). A decisão deixou a eventual candidatura dela sem espaço no bloco ao qual o PTB já ensaiava aderir. 

Nos últimos dias, a ex-senadora até tentou articular-se como uma terceira via na disputa. Os petebistas acharam melhor, porém, seguir com a oposição e também dar apoio à candidatura do democrata. 

Quem também não deve ser candidato no pleito deste ano é o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Luiz Antônio Pagot. 

Ele era cotado para disputar uma vaga na Câmara Federal e chegou a ser cogitado até como um possível candidato ao governo do Estado. Ele afirma, no entanto, que continuará apenas trabalhando na articulação do partido. A previsão é que assuma uma das coordenações da campanha de Taques ao Paiaguás. 

A decisão do PTB de se unir oficialmente ao bloco de oposição deve beneficiar a campanha do senador. Os petebistas devem contribuir com pouco mais de um minuto de tempo de propaganda eleitoral gratuita na televisão e rádio. 

DE NOVO – Na eleição de 2010, Serys viveu a mesma expectativa quanto à sua candidatura ao Senado. Na época, ela foi “impedida” pelo PT de tentar a reeleição. A legenda preferiu conceder a postulação ao então deputado federal Carlos Abicalil. 

Ainda naquele ano, Serys acabou disputando o cargo de deputada federal e, de uma forma velada, pediu votos para Taques, que disputava o Senado, ao invés de colaborar com a candidatura do então correligionário. 

A iniciativa rendeu à ex-senadora um processo interno no qual ela era acusada de infidelidade partidária. Pouco tempo após receber sua punição, uma suspensão pelo período de quatro meses, ela decidiu se desfiliar do PT. Junto com ela, outros militantes deixaram o partido. 

Serys era uma das mais influentes figuras do PT no Estado, mas após divergências internas, solicitou desfiliação. Junto com ela, outros militantes resolveram abandonar o partido. 

“Não quis sair depois da eleição para não deixar brecha para falarem. Saio agora com o coração doído, porque é ruim ver quem busca o poder a qualquer custo”, desabafou à época. 

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