A
fusão que discutimos nesse momento, entre PPS e PSB, não pode ser comparada de
forma simplista a outras que vem ocorrendo na história política do país. Há
quase 70 anos esses dois partidos participam, juntos, de inúmeros processos de
lutas democráticas voltadas para o desenvolvimento do país, mas sempre com foco
maior no desenvolvimento da sociedade, na dignidade do homens e mulheres brasileiras.
A
fusão que ora se avizinha tem lógica e fundamento. O PPS, inclusive, acabou de
publicar um livro contando a história de todas as lutas travadas, lado a lado,
por essas duas forças políticas. Portanto, não se pode comparar esta fusão
somente com o olho no processo eleitoral, esse pragmatismo quase estúpido que
desumaniza as relações dos partidos com a sociedade.
A
possível fusão entre DEM e PTB, por exemplo, não tem qualquer relação com o que
está ocorrendo com PPS e PSB. Basta olharmos como se deu a história desses dois
partidos no campo das lutas democráticas. Ademais, PPS e PSB são partidos
forjados no campo do socialismo e na esquerda democrática, isso porque tem uma
esquerda que não é democrática. Também guardam relação direta com as lutas populares.
Desse
modo, em se tratando do novo nome, penso que nenhum dos partidos deveria perder
as suas siglas originais. Por isso, sugiro que seja: PPSB – 40 ou 23. Mas PPSB.
Vejam que não se perde nenhuma das letras dos dois partidos. Quando ao número,
ambos são massificados nacionalmente.
Antonio
Carlos Máximo é secretário-geral do PPS de Mato Grosso e presidente da Fapemat.
0 Comentários